Projeto Político Pedagógico

Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC, no Eixo Tecnológico “Desenvolvimento Educacional e Social”, o/a Tecnólogo/a em Processos Escolares possui o seguinte perfil profissional:

Planeja, coordena e operacionaliza atividades organizacionais, tecnológicas e gerenciais no âmbito dos espaços educativos. Produz e organiza a oferta de  serviços e tecnologias de multimeios para o ensino. Coordena o planejamento da manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos escolares, laboratórios e sistemas elétricos e hidrossanitários. Administra almoxarifados e ambientes de segurança alimentar.Planeja, executa, implanta e acompanha processos e fluxos organizacionais escolares.Organiza, supervisiona e executa processos de aquisição, preparo e distribuição da alimentação escolar. Coordena e participa das equipes técnicas de apoio pedagógico e administrativo da escola e da rede de ensino. Coordena e organiza os processos acadêmicos e de conformidade legal da escola. Avalia e emite parecer técnico em sua área de formação (MEC, 2016, p. 35).

Dessa forma, o/a Tecnólogo/a em Processos Escolares, a ser formado pelo IFAC, deverá apresentar um perfil que habilite a desempenhar atividades voltadas para estabelecer constante aprimoramento dos processos, práticas e atividades escolares com o objetivo de evolução constante da qualidade da educação. Nestes termos, inscreve-se como necessária uma consciência política e histórica da diversidade, bem como ações que incentivem a convivência harmoniosa entre os diferentes segmentos e grupos étnico-raciais envolvidos no contexto escolar.

Considerando o Catálogo Nacional de Cursos Supereiores de Tecnologia (2016), o/a Tecnólogo/a em Processos Escolares  formado/a pelo IFAC estará aptpo/a a desempenhar atividades, considerando as seguintes áreas de atuação:

  • Instituições de educação formal e informal.
  • Organizações não-governamentais.
  • Órgãos públicos do sistema de ensino.
  • Institutos e Centros de Pesquisa.
  • Instituições de Ensino, como docente, mediante formação requerida pela legislação vigente.

Os conhecimentos práticos, as competências e as habilidades desenvolvidas para o aprender a conhecer, o aprender a ser, o aprender fazer e o aprender a conviver, são elementos necessários à formação e fazem parte  do perfil do egresso.

Nesta perspectiva a metodologia pressupõe a interdisciplinaridade e a flexibilização curricular, o envolvimento dos alunos, em processos de construção de conhecimentos a partir da vida real, buscando constantemente a atualização e a inovação, de forma a atender e antecipar as demandas sociais.

Considerando os art. 126 a 134 da Organização Didático Pedagógica do IFAC, as avaliações devem ter por finalidade promover a melhoria da realidade educacional do estudante, priorizando o processo ensino-aprendizagem, tanto individual quanto coletivamente.  Assim, são respeitando a igualdade e  atendendo aos conteúdos vivenciados nas disciplinas.

A metodologia adotada no Curso Superior de Tecnologia em Processos Escolares considera o trabalho como princípio educativo (CIAVATTA, FRIGOTTO, RAMOS, 2011; FRIGOTTO, 1997), objetivando superar a tradicional e preconceituosa dicotomia entre trabalho manual e trabalho intelectual, objetivando a formação de profissionais capazes de atuar democraticamente como cidadãos. Para tanto é preciso, como está definido no inciso IV do art.35 da LDB, propiciar aos alunos a compreensão dos fundamentos científicos – tecnológico dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada componente curricular.

Assim, tomando o trabalho como princípio educativo, a presente proposta possibilita a construção de uma práxis ancorada na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, desenvolvendo a capacidade de integrar teoria e prática, a fim de superar conhecimentos fragmentados (LIBANÊO, 2006; MIZUKAMI, 1986; SAVIANI, 1999).

Ao longo da formação é importante a problematização, a indagação e a dúvida, como abordagens motivadoras e essenciais para o ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para o desenvolvimento de independência intelectual dos estudantes e para a busca de atualização e aperfeiçoamento, aproximando as reflexões teóricas das atividades práticas.

Desta forma, a metodologia considera a observação e a reflexão como fatores fundamentais para a compreensão da realidade e implicam aprofundamento e ampliação da articulação entre teoria e prática, contribuindo para a integralização das atividades acadêmicas e para a produção do conhecimento nas distintas áreas.

As inovações tecnológicas inserem-se à metodologia enquanto suportes estratégicos à aprendizagem discente e à produção científica.

 

O Curso de Tecnologia em Processos Escolares conta com uma coordenção específica e técnicos que auxiliam  o repasse de informações, bem como operacionalizam os fluxos e processos institucionais, senoda vinculada à Direção de Enisno , Pesquisa e Extensão do Campus Rio Branco. Entretanto, a gestão do Curso se faz de forma democrática, mediante atuação do Colegiado do Curso e  do Núcleo Docente Estruturante (NDE), que contam com representação de alunos , tecnicos e docentes do Instituto Federal do Acre.  

Para fins de registro, os Colegiados dos Cursos Superiores no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC  são  regulamentados pela Resolução CONSU/IFAC nº 024/2015, sendo estes órgãos primários de função consultiva, normativa, deliberativa e de assessoramento acadêmico para os assuntos de política de ensino, pesquisa e extensão. Assim, compete ao Colegiado do Curso de Tecnologia em Processos Escolares:

I.  Definir a política para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão no âmbito de cada curso em conformidade com o planejamento estratégico da instituição;

II. Analisar e encaminhar demandas de caráter pedagógico e administrativo, apresentada por docentes ou estudantes, referentes ao desenvolvimento do curso, de acordo com as normativas vigentes;

 III. Propor a realização de atividades que permitam a integração da ação pedagógica do corpo docente e técnico no âmbito do curso;

 IV.  Acompanhar e avaliar as metodologias de ensino e avaliação desenvolvidas no âmbito do curso, com vistas à realização de encaminhamentos necessários a sua constante melhoria;

V.  Propor e avaliar a relevância dos projetos de ensino, pesquisa e extensão  desenvolvidos no âmbito do curso de acordo com o seu Projeto Pedagógico;

VI. Analisar as causas determinantes do baixo rendimento escolar e evasão dos estudantes do curso, quando houver, e propor ações para equacionar os problemas identificados;

VII. Fazer cumprir a Organização Didático-Pedagógica do IFAC, propondo reformulações e/ou atualizações quando necessárias;

O NDE é um órgão consultivo, propositivo e de assessoramento sobre matéria de natureza acadêmica vinculado ao Colegiado de cada Curso Superior, sendo responsável pela concepção, implantação, consolidação, avaliação e atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação do IFAC. Conforme Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, Art. 2º, são atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras:

I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo;

III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

IV. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.

 

 

Serão considerados  como critérios de avaliação do desempenho escolar:

·         Domínio de conhecimentos (assimilação e utilização de conhecimentos na resolução de problemas, transferência de conhecimentos, análise e interpretação de diferentes situações problemas);

·         Participação (interesse, comprometimento e atenção aos temas discutidos nas aulas, estudos de recuperação, formulação e/ou resposta a questionamentos orais, cumprimento das atividades individuais e em grupo, externas e internas à sala de aula);

·         Criatividade;

·         Autoavaliação (forma de expressão do autoconhecimento do discente acerca do processo do estudo, interação com o conhecimento, das atitudes e das facilidades e dificuldades enfrentadas tendo por base os incisos I, II e III);

·         Análise do desenvolvimento integral do discente no período letivo.

·         Outras observações registradas pelos docentes;

Considerando o trabalho como princípio educativo, a avaliação tende a ser contínua,  no decorrer das atividades, analisando os questionamentos, intervenções e formação dos conceitos.  Logo, pressupõe nova postura em relação à apropriação dos conteúdos,  no que se refere à superação de um novo equilíbrio entre atuar praticamente e de trabalhar intelectualmente, substituindo o saber fazer pela compreensão dos processos.  

 

 

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