Projeto Político Pedagógico

Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC, 3ª edição,
o Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria pertence ao Eixo Tecnológico “Produção
Alimentícia”, que é descrito como:

“O eixo tecnológico de PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA compreende tecnologias
relacionadas ao beneficiamento e à industrialização de alimentos e de bebidas.
Abrange planejamento, operação, implantação e gerenciamento de processos físicos,
químicos e biológicos de elaboração ou industrialização de produtos de origem
vegetal e animal; aquisição e otimização de máquinas e implementos; análise
sensorial; controle de insumos e produtos; controle fitossanitário; distribuição e
comercialização”.
O profissional tecnólogo em agroindústria atua em empresas de beneficiamento de
produtos de origem animal e vegetal, colaborando em estudos de implantação e
desenvolvimento de projetos economicamente viáveis, ocupando-se, ainda, da gestão de
atividades referentes ao emprego adequado de equipamentos agroindustriais, em pesquisa e
desenvolvimento de tecnologias alternativas para aproveitamento de produtos e subprodutos
agropecuários, sempre contemplando o aspecto ambiental.
Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia em Agroindústria os
campos de atuação do profissional são:
 Cooperativas e associações.
 Empresas de armazenamento e distribuição de produtos agroindustriais.
 Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assessoramento
técnico e consultoria.
 Indústrias e/ou empresas de produção e beneficiamento de produtos alimentares
e não alimentares.
 Laboratórios de análises de produtos agroindustriais.
 Órgãos de inspeção sanitária.
 Institutos e Centros de Pesquisa.
 Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.
O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria do Centro de Referência
do IFAC Campus Xapuri, na cidade de Epitaciolândia AC, compreende a realização de
atividades, considerando as necessidades que deverão ser supridas no mercado nacional e
principalmente regional. É importante destacar, inicialmente, as características inerentes ao
tecnólogo em agroindústria no decurso de sua formação técnica-científica-profissional e
educacional:
O currículo de formação do Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria está
organizado em um regime a ser operacionalizado em semestres, na modalidade presencial 

mediada por tecnologia, no período noturno, com ingresso através de processo seletivo regido
por edital próprio normatizando a forma de ingresso, detalhado na Seção 7 deste documento.
Serão ofertadas 40 vagas anuais, com a disponibilização de transporte
institucional ao Campus Xapuri, caso haja a necessidade de uso dos laboratórios ainda não
disponíveis no Centro de Referência.
As rematrículas, on-line e obrigatórias, são semestrais. O curso totaliza seis
semestres, com carga horária total de 2.500 horas. Sendo assim, a duração mínima do curso será
de três anos e, máxima de 4,5 anos.

Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC, 3ª edição,
o Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria pertence ao Eixo Tecnológico “Produção
Alimentícia”, que é descrito como: 

“O eixo tecnológico de PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA compreende tecnologias
relacionadas ao beneficiamento e à industrialização de alimentos e de bebidas.
Abrange planejamento, operação, implantação e gerenciamento de processos físicos,
químicos e biológicos de elaboração ou industrialização de produtos de origem
vegetal e animal; aquisição e otimização de máquinas e implementos; análise
sensorial; controle de insumos e produtos; controle fitossanitário; distribuição e
comercialização”.

profissional tecnólogo em agroindústria atua em empresas de beneficiamento de
produtos de origem animal e vegetal, colaborando em estudos de implantação e
desenvolvimento de projetos economicamente viáveis, ocupando-se, ainda, da gestão de
atividades referentes ao emprego adequado de equipamentos agroindustriais, em pesquisa e
desenvolvimento de tecnologias alternativas para aproveitamento de produtos e subprodutos
agropecuários, sempre contemplando o aspecto ambiental.
Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia em Agroindústria os
campos de atuação do profissional são:
 Cooperativas e associações.
 Empresas de armazenamento e distribuição de produtos agroindustriais.
 Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assessoramento
técnico e consultoria.
 Indústrias e/ou empresas de produção e beneficiamento de produtos alimentares
e não alimentares.
 Laboratórios de análises de produtos agroindustriais.
 Órgãos de inspeção sanitária.
 Institutos e Centros de Pesquisa.
 Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.
O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria do Centro de Referência
do IFAC Campus Xapuri, na cidade de Epitaciolândia AC, compreende a realização de
atividades, considerando as necessidades que deverão ser supridas no mercado nacional e
principalmente regional. É importante destacar, inicialmente, as características inerentes ao
tecnólogo em agroindústria no decurso de sua formação técnica-científica-profissional e
educacional:
O currículo de formação do Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria está
organizado em um regime a ser operacionalizado em semestres, na modalidade presencial 

mediada por tecnologia, no período noturno, com ingresso através de processo seletivo regido
por edital próprio normatizando a forma de ingresso, detalhado na Seção 7 deste documento.
Serão ofertadas 40 vagas anuais, com a disponibilização de transporte
institucional ao Campus Xapuri, caso haja a necessidade de uso dos laboratórios ainda não
disponíveis no Centro de Referência.
As rematrículas, on-line e obrigatórias, são semestrais. O curso totaliza seis
semestres, com carga horária total de 2.500 horas. Sendo assim, a duração mínima do curso será
de três anos e, máxima de 4,5 anos.

As habilidades intrínsecas ao curso e terminais ao tecnólogo em agroindústria são:
 Planejar, implantar, executar e avaliar os processos relacionados ao
beneficiamento, industrialização e conservação de produtos agroindustriais, da matéria-prima
ao produto final.
 Gerenciar os processos de produção e industrialização de produtos
agroindustriais.
 Supervisionar as várias fases dos processos de industrialização e
desenvolvimento de produtos agroindustriais.
 Analisar produtos agroindustriais.
 Gerenciar a manutenção de equipamentos na agroindústria.
 Coordenar programas de conservação e controle de qualidade.
 Desenvolver, implantar e executar processos de otimização da agroindústria.
Espera-se que o egresso do Curso Superior em Tecnologia em Agroindústria do IFAC
esteja habilitado e capacitado para:
 Acompanhar o processo de industrialização e seus avanços científicos e
tecnológicos;

Acompanhar os processos de transformação, conservação e utilização das
diferentes matérias-primas agroindustriais, com ênfase as matérias-primas oriundas da floresta;
 Assumir responsabilidade social e ambiental com o processo de produção
agroindustrial;
 Difundir o conhecimento;
 Perceber nichos, alternativas e oportunidades do mercado de trabalho baseados
nas competências associadas aos fatores econômicos, ambientais, culturais e histórico-sociais;

A prática pedagógica no Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria está
fundamentada na aprendizagem como um processo contínuo de construção de conhecimentos,
habilidades e valores. Nessa perspectiva, este projeto pedagógico defende o desenvolvimento
de um trabalho a partir dos seguintes princípios metodológicos:
 Metodologias desafiadoras, estimulando o pensamento crítico e priorizando a
construção do conhecimento de forma ativa e interativa, utilizando estratégias diversificadas
como: aprendizagem baseada em problemas, projetos, visitas técnicas, aulas práticas (com as
cagas horárias discriminadas nas ementas), de laboratório e de campo, grupos de observação e
discussão, oficinas, monitorias, aulas expositivas e dialogadas, seminários, debates, simulação,
uso do computador (TIC’s), entre outras;
 Para desenvolver todas as competências, é imprescindível que os conhecimentos
se apresentem como desafios cuja solução envolve mobilização de recursos cognitivos,
investimento pessoal e perseverança para uma tomada de decisão. Nessas circunstâncias,
importa o desenvolvimento de atividades que solicitem dos alunos várias habilidades, entre elas
o estabelecimento de conexões entre conceitos e conhecimentos tecnológicos, o
desenvolvimento do espírito de cooperação, de solidariedade, de responsabilidade para com
terceiros, de diversidade e empreendedorismo. Com isso, é importante a utilização da
abordagem interdisciplinar e contextualizada como a Feira da Agroindústria.
 Merecem especial atenção no ensino tecnológico as atividades experimentais.
Há diferentes modalidades de realizá-las como experimentos de laboratórios, demonstrações 

em sala de aula e estudos do meio. A escolha depende de objetivos específicos do problema
em estudo, das competências que se quer desenvolver e dos recursos materiais disponíveis.
 Desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica ou pesquisa aplicada
associada ao processo de ensino e aprendizagem por meio de projetos de iniciação científica,
feiras e exposições.
 Utilização de livros físicos e virtuais para aprofundamento do aprendizado,
assim como o de periódicos atualizados para atualização dos conteúdos estudados.
 Relação interpessoal entre docente-discente/discente-discente/comunidade
acadêmica pautada no respeito cooperativo e no diálogo.

O Núcleo Docente Estruturante - NDE é um órgão consultivo, propositivo e de
assessoramento sobre matéria de natureza acadêmica, vinculado ao Colegiado de cada Curso
Superior, sendo responsável pela concepção, implantação, consolidação, avaliação e
atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação do IFAC. É regulamentado pela
Resolução IFAC/CONSU n.º 089, de 06 de novembro de 2015.
A constituição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso Superior de
Tecnologia em Agroindústria, abrange no mínimo 5 (cinco) professores titulares e 2 (dois)
suplentes, pertencentes ao corpo docente do curso e escolhidos pelo Colegiado do Curso, dentre
os quais, o (a) coordenador (a) do curso, que será membro nato.

O Núcleo Docente Estruturante possui as seguintes atribuições:
I. Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e
fundamentos;
II. Propor atualização periódica do projeto pedagógico do curso;
III. Zelar e Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
IV. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
V. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas das necessidades da graduação, de exigências do mundo do trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
VI. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação;
VII. Coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de bibliografia e outros
materiais necessários ao curso;
VIII. Propor alterações no regulamento do NDE;
IX. Assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a
garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.
O NDE reunir-se-á ordinariamente 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente,
sempre que convocado pelo Presidente ou por solicitação de 2/3 (dois terços) de seus membros,
com antecedência de 48 horas.

15.3 COLEGIADO DE CURSO
O Colegiado de Curso é órgão primário de função consultiva, normativa, deliberativa e
de assessoramento acadêmico para os assuntos de política de ensino, pesquisa e extensão, com
composição, competências e funcionamento definidos pela Resolução IFAC/CONSU nº 024,
de 19 de março de 2015, que institui o Regulamento de criação, atribuições e funcionamento
do Colegiado dos Cursos Superiores no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Acre – IFAC com a alteração de seu Art. 1º pela resolução nº 30/2019 – CONSU/IFAC.
Colegiado de Curso é órgão permanente e responsável pela execução didáticopedagógica,
atuando no planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades do curso.
Colegiado de Curso é constituído:
I. O Colegiado de Curso é constituído:
I - Pelo Coordenador do Curso, responsável pela gestão do Colegiado;

II - Pelos professores que ministram disciplina no curso, no semestre vigente;
III - Por um representante da Equipe Técnico-pedagógica;
IV - Por um representante da Equipe de Assistência Estudantil; e
V - Por dois representantes do corpo discente do curso escolhido pelos seus pares.
§ 1º O Coordenador do Curso será o Presidente nato do Colegiado de Curso.
§ 2º O representante discente será escolhido por seus pares para o mandato pelo período
de um ano.
§ 3º Os parâmetros para a carga horária docente destinada as atividades do Colegiado
de Curso estão estabelecidos em regulamento próprio”.
Colegiado de Curso reunir-se-á, ordinariamente duas vezes a cada semestre e,
extraordinariamente, a qualquer tempo, quando convocado pelo seu Presidente, por sua própria
iniciativa ou por requerimento de, no mínimo, um terço de seus membros.
Compete ao Colegiado de Curso:
I. Definir a política para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão
no âmbito de cada curso em conformidade com o planejamento estratégico da instituição;
II. Analisar e encaminhar demandas de caráter pedagógico e administrativo,
apresentada por docentes ou estudantes, referentes ao desenvolvimento do curso, de acordo com
as normativas vigentes;
III. Propor a realização de atividades que permitam a integração da ação pedagógica
do corpo docente e técnico no âmbito do curso;
IV. Acompanhar e avaliar as metodologias de ensino e avaliação desenvolvidas no
âmbito do curso, com vistas à realização de encaminhamentos necessários à sua constante
melhoria;
V. Propor e avaliar a relevância dos projetos de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidos no âmbito do curso de acordo com o seu Projeto Pedagógico;
VI. Analisar as causas determinantes do baixo rendimento escolar e evasão dos
estudantes do curso, quando houver, e propor ações para equacionar os problemas identificados;
VII. Fazer cumprir a Organização Didático-Pedagógica do IFAC, propondo
reformulações e/ou atualizações quando necessárias;
VIII. Aprovar e apoiar o desenvolvimento das disciplinas eletivas e optativas do curso;
IX. Atender as demais atribuições previstas nos Regulamentos Institucionais.
X. Acompanhar a execução didático-pedagógica do Projeto Pedagógico de Curso;

XI. Propor à Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campus, oferta de turmas,
aumento ou redução do número de vagas, mudanças no turno de oferta do curso em consonância
com o Projeto Pedagógico de Curso e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
XII. Analisar e emitir pareceres sobre os projetos de pesquisa e extensão para cada
curso de acordo com o plano institucional de pesquisa, em consonância com a coordenação de
pesquisa e extensão do Campus;
XIII. Analisar e aprovar os Planos de Ensino das unidades curriculares do curso,
propondo alterações, quando necessário;
XIV. Propor à Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão o estabelecimento de
convênios de cooperação técnica e científica com instituições afins com o objetivo de
desenvolvimento e capacitação no âmbito do curso;
XV. Apresentar propostas de atividades extracurriculares necessárias para o bom
funcionamento do curso;
XVI. Aprovar o horário de aulas e de turmas por semestre;
XVII. Examinar e responder quando possível as questões suscitadas pelos docentes e
discentes, ou encaminhar ao setor competente, cuja solução transcenda as suas atribuições.

O planejamento e a implementação do projeto do curso, assim como seu
desenvolvimento, serão avaliados no Campus, objetivando analisar as condições de ensino e
aprendizagem dos estudantes, desde a adequação do currículo e a organização didáticopedagógica
até as instalações físicas. Para tanto, será assegurada a participação da comunidade 

acadêmica, e outras possíveis representações. Serão estabelecidos instrumentos,
procedimentos, mecanismos e critérios da avaliação institucional do curso, incluindo auto
avaliações.
A auto avaliação interna será permanente, com avaliação anual por meio de questionário
eletrônico junto à comunidade acadêmica (Servidores e discentes). O NDE do curso articulará
tal avaliação e em momentos específicos fará a análise e discussão dos resultados,
contemplando a análise global e integrada das diferentes dimensões, estruturas, relações,
compromisso social, atividades e finalidades da instituição e do respectivo curso em questão.
Para isso, levará em conta também com a atuação, no IFAC e no Campus,
especificamente, da Comissão Permanente de Avaliação - CPA, com atuação autônoma e
atribuições de conduzir os processos de avaliação internos da instituição, bem como de
sistematizar e prestar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Além disso, serão consideradas as avaliações externas, os resultados obtidos pelos
alunos do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e os dados
apresentados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
O resultado dessas avaliações periódicas apontará a adequação e eficácia do projeto do
curso e para que se preveja as ações de cunho acadêmico-administrativas necessárias, a serem
implementadas.

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